Gastamos,
trabalhamos, protestamos e reclamamos. Talvez, leitor amigo, você não tenha notado
minha preferência em botar o verbo “gastar” para iniciar esse texto. Basta, então,
olhar para sua vida e o andamento da sociedade atual, que percebemos que esse
primeiro verbo é a base para o andamento do sistema político e econômico contemporâneo.
Sistema no qual, não teve idealizadores ou manifestos, apenas reformadores, que
tiverem o trabalho de dizer o que funciona e o que não funciona. Tudo isso,
lógico, com base empirista. Porém criticar esse sistema não é simplesmente
coisa de inconformados úteis ou intelectuais. Quando fazemos isso, apresentamos
e criticamos o próprio caráter humano que desenvolveu e gerou esse sistema.
Sim, nós queremos o lucro. Queremos ganhar mais do que já temos. Mas isso
começou desde muito tempo. A moeda, por exemplo, sempre existiu, ela apenas
mudou sua forma – do grão de arroz ao “pedaço de papel”. O que podemos fazer
para melhorar a situação é adaptar a forma de organização atual, fazer apenas micro
evoluções. Querer revolucioná-lo é ingenuidade – mais para burrice – se notarmos
que é algo além de um sistema econômico e sim, o sistema do fruto do caráter
humano.
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