segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Redação ENEM 2013

Tema: Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil

A melhor forma de mudar uma cultura ou um hábito de uma sociedade é através da educação. Um político e educador revolucionário conhecido como Gramsci, acreditava que é através dela e da conscientização que pode haver uma mudança de um quadro negativo da sociedade. A Lei Seca, usou da educação e da ordem jurídica para mudar o hábito dos usuários de bebidas alcoólicas.

Após a Lei Seca, empresas de bebidas alcoólicas aderiram a tentativa de redução dos acidentes causados pelo consumo do álcool. Com o uso dos comercias e propagandas, incentivaram os consumidores, por exemplo, à usarem o transporte público ou solicitarem táxis. Há também, no final dos comerciais frases como: "se dirigir não beba" e "beba com moderação" que são usadas como parte do programa de conscientização dos consumidores das bebidas.

Em meados do século XIX, parte da sociedade brasileira não estava acostumada em usar o cinto de segurança nos veículos. Através de políticas e programas Federais semelhantes à Lei Seca, esse hábito foi alterado. Hoje, antes de ligar o carro, passageiros e motoristas automaticamente colocam o cinto de segurança. Logo, as campanhas políticas de educação são eficientes na mudança de um hábito da sociedade.

O Governo Federal deve continuar com o programa de conscientização da população sobre a relação entre bebida e direção. Deve-se também, concretizar relações entre o setor público e privado, com as empresas de bebidas alcoólicas para ajudarem nessa causa. A Lei Seca conseguiu alcançar seus objetivos e provar que a educação é a melhor arma para mudar um quadro negativo em uma sociedade.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Tema: A felicidade é uma questão de decisão pessoal?

Proposta de Redação - UFRJ

Título: Ser feliz na caminhada

  Após o início da Revolução Industrial e consequentemente a ascensão do Capitalismo, o mundo está passando por um processo chamado de globalização. Esse sistema, que preserva o bem material, influencia na concepção de felicidade do Homem. Hoje, no mundo pós-moderno, a prosperidade material ou o “ter” do indivíduo é associado a condição de felicidade, o “ser”.
  A busca pela felicidade está relacionada com a realização pessoal do Homem. Um estudante quando é aprovado no vestibular, um trabalhador quando recebe seu salário ou a conquista do coração de uma amada, são exemplos da luta e escolha do indivíduo de alcançar seus objetivos e consequentemente, tornam-se cada vez mais felizes.
  O Capitalismo associado a um desejo de obtenção de bens matérias, trouxe, ao indivíduo contemporâneo, um aprisionamento ao seu trabalho. Pelo desejo da conquista material, seja um carro ou uma casa, o trabalhador vê-se acorrentado por seus desejos. É comum, por exemplo, pessoas reclamarem de suas cargas horárias ou desejarem que o feriado chegue o mais rápido possível mesmo estando nessa dinâmica para alcançar suas metas.
  Em um sistema em que usa dos sonhos de um indivíduo para enriquecer-se, o Homem deve rejeitar e fugir de todo tipo de exploração e impor limites na busca pela felicidade, ou seja, ao procurar alcançar seus objetivos, ele não pode sentir-se infeliz e aprisionado. Logo, não existe caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho.

Reacionário.

Gastamos, trabalhamos, protestamos e reclamamos. Talvez, leitor amigo, você não tenha notado minha preferência em botar o verbo “gastar” para iniciar esse texto. Basta, então, olhar para sua vida e o andamento da sociedade atual, que percebemos que esse primeiro verbo é a base para o andamento do sistema político e econômico contemporâneo. Sistema no qual, não teve idealizadores ou manifestos, apenas reformadores, que tiverem o trabalho de dizer o que funciona e o que não funciona. Tudo isso, lógico, com base empirista. Porém criticar esse sistema não é simplesmente coisa de inconformados úteis ou intelectuais. Quando fazemos isso, apresentamos e criticamos o próprio caráter humano que desenvolveu e gerou esse sistema.

Sim, nós queremos o lucro. Queremos ganhar mais do que já temos. Mas isso começou desde muito tempo. A moeda, por exemplo, sempre existiu, ela apenas mudou sua forma – do grão de arroz ao “pedaço de papel”. O que podemos fazer para melhorar a situação é adaptar a forma de organização atual, fazer apenas micro evoluções. Querer revolucioná-lo é ingenuidade – mais para burrice – se notarmos que é algo além de um sistema econômico e sim, o sistema do fruto do caráter humano.